Seria inacreditável se a gente não conhecesse este pessoal: o sistema de credenciamento do Pan, orçado em R$ 55,5 mil, custou aos cofres públicos impressionantes R$ 26,7 milhões.
Outra descoberta do TCU: a hospedagem de cada atleta na Vila do Pan custou R$ 1.137 por dia, muito mais do que a diária de ótimos hotéis do Rio.
Mas a notícia de hoje traz uma novidade importante, quando revela que o processo que apura o superfaturamento no Pan aponta como responsáveis, além do ministério do Esporte, o presidente do Comitê Olímpíco Brasileiro, Arthur Nuzmán, fonte protegidíssima da imprensa carioca, muito especialmente do departamento de esportes da TV Globo.
De qualquer forma, o TCU não sugere punições a dirigentes privados. Seus relatórios têm força legal apenas em relação a servidores públicos.
Caso se confirme a denúncia de envolvimento de dirigentes do COB em irregularidades, só uma ação civil poderá atingí-los.
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