O assédio de Sérgio Cabral a Lula, amanhã, durante a visita do presidente ao estado, será difícil de suportar. O governador fará das tripas coração para arrancar de Lula apoio público ao seu candidato a prefeito. Lula terá que fazer algum esforço para esquecer que Eduardo Paes foi secretári0-geral do PSDB e representou o partido na CPI do mensalão.
Com ou sem Lula, não há dúvida de que Sérgio Cabral terá que se jogar de cabeça na campanha de Paes. A chamada onda Gabeira, que levou o candidato do PV ao segundo turno com número de votos muito próximo do seu adversário, não vai parar de repente.
É quase certo que as próximas pesquisas registrarão pelo menos um empate entre os dois. Se é que as pesquisas podem ser levadas a sério, depois de tantos erros cometidos na primeira fase da campanha, no Rio, em Belo Horizonte, em São Paulo, em Salvador...
Seja como for, o comando de campanha de Eduardo Paes viverá momentos de angústia, até que consiga se recompor, se for capaz.
Gabeira, desde que tenha competência para firmar novas alianças, coisa que parece incomodá-lo, pode vencer a eleição. Mas também vai precisar aumentar sua votação nas áreas mais pobres da cidade. Candidato da Zona Sul até pode chegar no segundo turno, mas talvez precise de mais do que isto para virar prefeito.
Gabeira precisa de voto e já pode parar de fazer pose de Ozzy Osbourne, o cara que tomou todas quando era jovem e virou pai de família ao chegar à terceira idade.
Um comentário:
Caro Marona!
Rapaz, eu torço pelo Gabeira (Dudu Mauricinho é muito vasenol, pro meu gosto), mas, seja quem for o vencedor, parece que o Rio finalmente sairá de um ciclo trágico (Jamil Haddad (Jesus!!), MArcello "Manguaça" Alencar, Saturnino Braga(hors-concours, não conta), Luiz Paulo Conde ("quem?!?"), César Mala...) Não há primeiro mundo que agüente uma turma dessas.
Fora isso tudo certo, por aqui. Espero o mesmo, com vocês!
grande abraço
Postar um comentário