Sidnei Garambone, do Garamblog http://www.garambone.globolog.com.br/ manda ofício ao presidente da Conmebol, em nome do torcedor brasileiro:
Ilmo Sr. Presidente da Conmebol, Nicolas LeozViemos por meio desta rogar por um adendo no regulamento da Copa Libertadores da América. Mesmo discordando do item que prevê mecanismos para evitar uma final entre times do mesmo país, achamos que um outro item pode ser adicionado a este quesito. Já que desde 1963, na final contra o Santos, o ilustríssimo clube Boca Juniors não perde para times brasileiros em mata-matas, solicitamos que seja proibido, para sempre, confrontos deste tipo. Perdeu a graça. Neste caminho tortuoso e sofrido do futebol pentacampeão do mundo, sofreram Flamengo, Corinthians, Paysandu, Palmeiras, Vasco... e tantos outros, que agora têm a companhia do Cruzeiro, somando-se assim 11 disputas “mano a mano” vencidas pelo popular time azul-amarelo de Buenos Aires. Longe de pedirmos a mesma coisa para River Plate, Estudiantes, San Lorenzo, Independiente ou qualquer outra agremiação argentina. O problema em questão, senhor presidente, é o Boca.
Como tricolor, embora gremista, e vítima do Boca - no ano passado perdemos para os argentinos na final da Libertadores - discordo do Garambone. É possível bater o Boca, sim, e é muito melhor pegá-lo na semifinal do que na última e derradeira decisão. O Grêmio foi esmagado inapelavelmente porque tinha um time medíocre, que já havia ido longe demais ao disputar a final.
O Fluminense, ao contrário, tem um bom time. Pior do que o Boca, por certo, porque não tem Riquelme. Mas só por isto. "No más", tem Conca, tem o melhor zagueiro do país e tem um atacante que usa três stents (três!).
O Fluminense só não pode ter medo de duas coisas: em primeiro lugar, marcar Riquelme individualmente, no campo inteiro (Roger seria um bom nome para esta função, pela abnegação e raça) e lutar para marcar um, pelo menos um golzinho em Buenos Aires.
Feito isto, sou mais o gremista Renato Gaúcho.
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