A ser verdadeira a repercussão publicada em todos os grandes jornais, o mundo está escandalizado com a notícia do New York Times segundo a qual Israel fez um treinamento militar de simulação de um ataque às usinas nucleares do Irã.
A notícia, dizem os jonais, provocou apreensão internacional e fez subir o preço do petróleo.
Pelo jeito, o treinamento militar de Israel causa mais apreensão do que as reiteradas afirmações do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, de que Israel precisa ser destruído e varrido do mapa. A destruição de Israel, ele já disse mais de uma vez, é objetivo estratégico do Irã e de seus aliados. Para isto, o Irã está fabricando armas nucleares de longo alcance.
Por que, então, tanto espanto com o treinamento militar israelense?
Simplesmente porque é Israel, único país democrático do Oriente Médio, aliado dos Estados Unidos.
O mundo sobreviveu à ameaça de um holocausto nuclear durante os 46 anos da Guerra Fria porque Estados Unidos e União Soviética dispunham de igual capacidade de destruição. A força de um amedrontava o outro e dissuadia qualquer aventura.
Ao procurar demonstrar que é capaz de se defender de um ataque nuclear iraniano e de destruir suas usinas, Israel está apenas usando o seu poder de dissuação. Talvez não exista maneira melhor de manter o Irã com os pés, e suas bombas, no chão.
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