O relatório da Polícia Federal que sustenta o segundo pedido de prisão de Daniel Dantas, acolhido pelo juiz, transcreve orientações dele ou de alguém do grupo:
"Usar o assunto da polícia para produzir notícias e influenciar a Justiça".
Diz que Dantas ou representante seu trata de "manter contatos com vários jornalistas, ocasiões nas quais são discutidos o teor de matérias a serem publicadas".
E o acusa ainda de fabricar "factóides para manipular a imprensa a fim de gerar notícias favoráveis".
Cesar Maia deve estar entrando com pedido de habeas corpus preventivo. Se fabricar factóide na imprensa der cadeia, o prefeito vai mofar numa cela.
De qualquer forma, é difícil acreditar que Daniel Dantas ou alguém do grupo dele tenha deixado observação tão didática e óbvia num documento como "usar o assunto polícia para produzir notícia e influenciar a Justiça".
Parece diálogo de filme brasileiro: excessivamente didático, para que todo mundo consiga entender.
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