quarta-feira, 2 de julho de 2008

A hora da marra virar fato

Meu comentário das 11 e 30 na Rádio Mundial AM1180:


Vamos fingir que ninguém está torcendo contra o Fluminense. Vamos fazer de conta que os rubro-negros não se importam de ver o tradicional rival recebido no seleto clube dos campeões da América, do qual o Flamengo faz parte.

Percorri os blogs de esporte e só encontrei manifestações de apoio. Vamos ler alguns trechos?
Do blog do Alberto Helena Junior (
http://ultimosegundo.ig.com.br/esportes/opiniao/alberto_helena_jr/)

“O Fluminense precisa mais uma vez arrancar das entranhas a força para mudar o rumo da história, batendo a LDU por três gols de diferença, seja no tempo normal, seja no acréscimo da prorrogação. Ou, ainda, na decisão por pênaltis, meter a mão na taça mais valiosa de sua centenária e gloriosa existência.”

Agora o blog do Lédio Carmona (http://colunas.sportv.com.br/jogoaberto/)
“Nesta quarta a promessa é de um Fluminense diferente. Tão aguerrido quanto nas partidas contra São Paulo e Boca Juniors. Um time que precisa de ao menos dois gols. Nada impossível para o que é a campanha do Tricolor até agora.
Durante os últimos sete dias houve de tudo. Provocação, confiança exacerbada, declarações exageradas, e principalmente, questionamentos. Será a equipe de Renato Gaúcho capaz de conseguir outra virada? É necessário ter Dodô como titular? Quem irá parar Guerrón? Só iremos saber as respostas no fim de noite desta quarta. Ou na madrugada de quinta-feira, já acostumada com decisões.”

Finalmente, o blog do Juca Kfouri (
http://blogdojuca.blog.uol.com.br/)
“Hoje é a noite mais importante de 106 anos de vida do Fluminense FC.
A mais importante.
A mais esperada.
Nem Chico Buarque e Ivan Lins, juntos, são capazes de expressar o que esta noite significa.
Nelson Rodrigues morreu sem vivê-la e Millôr Fernandes há de saber gozá-la.
Se Mário Lago não fosse comunista, pediria a Deus para ressuscitar e poder curti-la.
E Castilho, Pinheiro, Telê Santana, Escurinho, não tenha dúvida, estarão em algum canto do gramado.
Como Rivellino estará na tribuna do Maracanã.
E Arthur Moreira Lima, certamente, na marquise, com seu piano afinado para tocar alto e bom som o hino tricolor.
Sou do clube tantas vezes campeão, mas nunca, como nesta noite, campeão da América.
Vai Flu, vai pintar o continente com as três cores que traduzem tradição.”

Bonito. De deixar tricolores arrepiados.

E para encerrar, a velha marra de Renato Gaúcho, que hoje, a 10 horas do jogo, soa como apoio necessário aos seus jogadores:

“Difícil, vai ser. Mas se a gente tivesse perdido de 4 a 3, teríamos de fazer dois gols para sermos campeões. Agora é a mesma coisa. Precisamos de dois gols. Ah, assim ainda tem a prorrogação, dirão. Tem, mas se a gente precisar fazer três, a gente vai fazer três. Se precisar de quatro, a gente faz quatro. Se precisar de cinco, vamos fazer os cinco. O que eu sei é que a gente vai sair do Maracanã campeão. Faremos quantos gols forem necessários.”

Como prometi, não vou me manifestar. Para dar sorte ao tricolor.
Mas vou mostrar o poster do Grêmio campeão da Libertadores de 1995. Não vai dar pra ver todo, porque é muito grande.
Mas espero que dê sorte.
Até amanhã.




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