quarta-feira, 16 de julho de 2008

Insufilm torna o carro suspeito

A repórter Alba Valéria fez para o G1 uma pauta que estava caindo de madura: o uso de insufilm nos vidros dos carros pode ser perigoso não apenas por reduzir a visibilidade do motorista, como já se sabia, mas por despertar suspeitas em policiais e criminosos - ou em policiais criminosos, como tem sido o caso, recentemente.

O carro da mãe de João Roberto, assassinado por PMs na Tijuca, tinha a película escura. O carro do administrador Luis Carlos, assassinado por PMs ontem, em Bonsucesso, também usava insufilm.

Poderia ser indelicado tocar neste assunto no dia da morte de João Roberto, mesmo porque não há nada que atenue a truculência e a incompetência dos policiais. Mas escurecer os vidros do carro, geralmente acima dos limites estabelecidos por lei, virou mania carioca de alguns anos para cá.

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