segunda-feira, 24 de novembro de 2008

AA ou KKK?

Outra nota de Elio Gaspari:

Ou a American Airlines aprende a tratar seus clientes brasileiros ou deve ser induzida a mudar sua quitanda para outro lugar.

Na semana passada, um comissário de vôo de nome Carlos Carrico insultou e agrediu o sambista Dudu Nobre, que viajava de Nova Iorque para São Paulo com a mulher, Adriana Bombom, e suas duas filhas. Pelo visto, a tripulação deixou de registrar o episódio nos livros de bordo. Diante disso, depois que o casal deu queixa à polícia e botou a boca no mundo, os doutores disseram que eles não haviam reclamado à empresa.

Besteira, eles reclamaram onde deviam e fizeram muito bem, porque a American desdenha as reclamações de seus passageiros.

No dia 14 de setembro, um casal foi maltratado por um comissário de nome Carlos num vôo de São Paulo para Nova Iorque. (Um lance parecido, que poderia ter acabado em agressão física.) O passageiro mandou uma carta à American e não recebeu o devido pedido de desculpas.

Limitaram-se a mandar algumas milhas de bonificação. Índio não quer milha, quer civilização. Se o Carlos de setembro é Carlos Carrico, a American manteve um desequilibrado no seu serviço de bordo.

Em 2004, um piloto da American debochou de agentes da Polícia Federal e foi detido em Guarulhos. Um ano antes, funcionários da American impediram o embarque e trataram grosseiramente o cineasta João Moreira Salles e seu irmão Pedro, que estavam em Nova Iorque e vinham ao Brasil para o funeral do pai. Na ocasião, Pedro recomendou que funcionários do Unibanco não entrassem em aviões da American. Se mais gente fizer isso, talvez tomem jeito.

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