A CNN declarou Barack Obama eleito às duas horas da manhã. Há pouco mais de 15 minutos. Foi o ponto final da maior cobertura já realizada de uma apuração. Logo depois do anúncio do resultado, pelo menos dois comentaristas da CNN choravam, emocionados.
Mesmo assim, foi um passeio nas demais tevês americanas. E foi uma lição para as tevês brasileiras.
A rede americana não fez apenas jornalismo. Inovou tecnologicamente e inaugurou linguagens. Fez projeções holográficas para o Congresso e entrevistas com imagens das fontes projetadas via holograma para o estúdio.
A Globo News hesitou durante preciosos e intermináveis minutos até se convencer de que a eleição estava decidida. Não noticiou a vitória de Obama nem mesmo diante das imagens de 500 mil eleitores democratas festejando a vitória em Chicago.
Até no Quênia havia festa nas ruas pela vitória de seu meio conterrâneo, numa cena que provavelmente define muito bem a importância do que está acontecendo nos Estados Unidos.
A Globo... bem, a Globo exibia o Jô Soares. Demorou ainda mais para botar um plantão no ar.
Quando a Globo News atribuía a projeção de vitória a emissoras americanas, John McCain já havia telefonado para Obama, para cumprimentá-lo pela eleição.
O candidato republicano fez, às 2h19m, um elegante discurso de admissão de derrota. Exaltou a primeira vitória de um negro na disputa pela presidência e cumprimentou efusivamente o seu adversário.
Um comentário:
Seu comentário sobre a vitória de Obama é bastante consciente e memorável.
Em meu blog fiz uma lista dos melhores artigos publicados na internet brasileira sobre a vitória dele e o seu está entre os melhores.
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