O abalo financeiro mundial não inaugurou a crise da imprensa americana. Mas está agravando uma dificuldade que já tem mais de uma década, traduzida em diminuição constante do volume de leitores e em queda acentuada do espaço de publicidade.
Vai sobreviver a empresa que souber reduzir custos sem cortar qualidade. Esta experiência é inédita. Até hoje, o enxugamento das redações sempre resultou em desvalorização das redações e banalização do jornalismo.
Terá solidez, na próxima década, a empresa jornalística que tiver coragem de tornar o seu jornal impresso parte de um projeto multimídia capaz de vender conteúdo exclusivo, analítico, necessário e indispensável. Commodity com grife - para usar uma expressão apenas aparentemente paradoxal.
O resto vai virar arqueologia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário