Ainda que tenha tomado meia dúzia de medidas apropriadas no primeiro dia de governo, o prefeito Eduardo Paes cometeu pelo menos um erro e uma temeridade.
O erro foi cancelar a progressão automática, que os detratores chamam de aprovação automática, nas escolas municipais, como este blog já vem afirmando há bastante tempo. Vejam o link abaixo:
Segunda-feira, 3 de Novembro de 2008
Primeira canetada de Paes pode ser criminosa
A temeridade é fazer da desconfiança, mais do que razoável, com as contas da cidade da música, uma ameaça ao projeto, já inaugurado às pressas pelo ex-prefeito. Eduardo Paes anunciou que a cidade da música ficará fechada por pelo menos quatro meses, sem manutenção, para que se faça uma auditoria na contabilidade da obra, prometida por R$ 80 milhões e concluída por quase R$ 600 milhões. As contas devem ser examinadas com lupa, mas o novo prefeito não pode correr o risco de destruir o prédio, transformando-o num elefante branco inaproveitável. No mínimo, porque custou caro aos contribuintes.
É preciso considerar que a cidade da música tem duas características distintas:
1. É suspeita por ter custado caro demais;
2. É importante e necessária para a cidade.
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