O banco Votorantim, encalacrado em mais de R$ 2,2 bilhões de prejuízos com papéis podres, obteve R$ 4,9 bilhões do Banco do Brasil. Está salvo, por enquanto, de sua má administração. E nem precisou abrir mão do controle acionário.
Barbada.
Mas quem fala pelo banco do qual nenhuma instituição privada quis participar, com empréstimo ou participação acionária, é o diretor oficial José Ermírio de Moraes Neto.
Assim, vovô pode continuar assinando artigos e fazendo palestras sobre a pesada carga tributária brasileira, sobre a presença danosa do estado na economia e sobre, enfim, a primazia da iniciativa privada, que deve continuar atuando com plena liberdade.
A não ser que dê prejuízo.
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