terça-feira, 10 de novembro de 2009

Os homens que odeiam as mulheres

Tudo o que se podia dizer de importante sobre a decisão da faculdade picareta de São Paulo que expulsou a aluna que usava vestido curto e não fez nada contra os viadinhos trogloditas que a agrediram já foi dito por gente qualificada.

O que deviam fazer era fechar aquela espelunca e mandar os alunos de volta para o madureza, de onde eles devem ter saído.

Falo, então, sobre outro aspecto desta história. O crescente horror dos homens às mulheres, em várias notícias que se lê por aí.

Esta ideologia gay começou há muito mais tempo do que se imagina e também tem raízes na obsessão pelo politicamente correto. Tentem lembrar: há alguns anos, uma professora gostosona dos Estados Unidos foi presa por ter assediado sexualmente um aluno de 12 ou 13 anos.

Fiquei indignado com aquilo. Aos 12 ou 13 anos, o sonho que inspirou milhares de sessões de sexo solitário de muitos de nós foi justamente ser agarrado (a palavra assediado nem era usada pra essas coisas) pela professora. Podia ser aquela bonitinha que dava aula de matemática ou até mesmo a coroa carnuda e mau-humorada que ensinava português. Tanto fazia, desde que nós comesse.

O único consolo (êpa!) era ficar jogando caneta no chão para se abaixar e ver as pernas cruzadas das professoras. Não havia remédio que curasse tanta espinha no rosto.

Há alguns dias, outro caso provocou escândalo:

"Uma ex-professora dos EUA que viajou ao México com um aluno de 13 anos para ter relações sexuais com ele foi condenada a seis anos de prisão nesta segunda-feira (29). Kelsey Peterson, de 26 anos, havia se declarado culpada em julho, acusada de transportar um menor para fora dos limites de seu estado (Nebraska) para fazer sexo com ele. Se o crime tivesse ocorrido nos EUA, ela teria enfrentado pena mínima de dez anos."

Que tal?

Pobre criança, levada para Acapulco para comer a professora que gente da minha geração só conheceu na imaginação e no chamado cinco contra um.

4 comentários:

lola aronovich disse...

"Ideologia gay", Marona? O que os gays têm a ver com essa história toda? Eram homossexuais gritando "puta! Puta!" ou eram héteros? São gays que estupram mulheres? São gays que espancam suas esposas?
Assim fica fácil "resolver" o problema: é só livrar a cara dos culpados. É o que a Uniban fez, e o que vc, indiretamente, está fazendo. Atacando uma minoria que não tem nada a ver com o caso para não falar dos verdadeiros culpados.

mrmarona disse...

Nilo Batista, advogado respeitado e secretário de Justiça do Rio, um dia processou Agamenon Mendes Pedreira, personagem politicamente incorreto inventado por Marcelo Madureira, no Globo. Nilo exigia que o "jornalista Agamenon" se retratasse. Foi ridículo. Sabe por quê? Porque Nilo Batista era sério, sério demais, e se levava tão a sério que nao se permitia perceber que um personagem é só um personagem e uma piada é só uma piada.
Eu não sou homofóbico, Iola. Mas sei o quanto babacas como os compradores de diploma da Uniban se ofenderiam sendo chamados de viadinhos. O machismo deles não suporta este tipo de "acusação". Se ofende, então eu uso.
Não seja tão séria assim, Iola. Procure homofobia onde ela existe. Ou procure me conhecer melhor antes de me chamar de homofóbico. Fale com quem me conhece e eles vão dizer que eu sou um sacana do caralho que não está nem aí para essas "viadagens" politicamente corretas.
Obrigado pela preocupação com a Pipoca. Cheuei a pensar, na hora do incêndio, que ele ficaria mais preta retinta do que já é. Torradinha.

Ofanso Scliar. disse...

... e é na brincadeira que a coisa perpetua...

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Pois é Marona, eles não gostam do que afirmaste. Se ainda não estão certos se estás ou não com a razão, basta abrirem os classificados de ZH nos domingos e vão ver que o que mais tem são mulheres se oferecendo com diversos "aparelhos" para inversão de papéis, ou seja, os machões sisudos as procuram para dar o rabo mesmo. O resto é tertúlia flácida (sem outra conotação que não a contida na oração) para dormitar bovinos.

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