segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma vida numa caixa

O quarto endereço e a terceira mudança em 10 meses: desânimo, depressão e falta de fluoxetina.


Neste momento, para onde quer que eu olhe, há caixas de papelão que exalam um cheiro que me faz tossir. E o polaramine está numa delas. Qual?


Uma das caixas de papelão, fechada com fita crepe, é de mudanças anteriores. Não lembro quando foi. Nunca abri. Desconfio que tudo o que perdi pode estar ali. Minhas perdas numa caixa.


Se abrir aquela caixa, quem sabe encontre alguns ex-amigos, muitos projetos, rascunhos, um coração em bom estado, talvez um filho...

Nenhum comentário:

Postar um comentário