O assassinato de um jovem esta semana no Morro da Cotia, Rio de Janeiro, provocou protestos dos moradores da favela, com quebra-quebra e ônibus incendiados. Embora tenha sido morto por quatro homens com roupas comuns e usando capuzes, os parentes afirmam que os assassinos eram policiais disfarçados.
No dia seguinte, com base em depoimentos de amigos e parentes, os jornais traçaram um perfil do rapaz: "tranquilo", "de fácil relacionamento", "trabalhador", "amigo de todo mundo", "muito prestativo", "alegre", "aluno de boas notas" etc.
Aposto que o jovem era mesmo um bom menino e que não tinha nenhuma envolvimento com o tráfico. Mas será que alguém consegue ser tão bom assim? Na cobertura da imprensa, qualquer morto é boa gente. Até ACM mereceu caudalosos elogios.
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