O ministro da Saúde tem sido mais ágil em produzir declarações polêmicas do que em atacar os problemas da sua área. Agora ele defendeu que a licença-maternidade seja ampliada de quatro para seis meses. Pode ser simpático e politicamente correto, mas é um tiro no pé, que pode resultar em desemprego.
Se os empresários já relutam em contratar mulheres porque temem perdê-las durante 5 meses por ano - quatro de licença e um de férias, geralmente acumulados - o que farão quando souberem que, ao empregar uma mulher, terão que sustentá-las sem trabalhar por sete meses? Não hesitarão, por exemplo, em nomeá-las para cargos de chefia?
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