Os professores das escolas públicas do Rio estão em greve. De novo. Reagem, desta vez, a uma proposta indecente de aumento salarial: 25% em parcelas divididas ao longo de dois anos. Dá algo em torno de 1% ao mês. Neste ritmo, dentro de 24 meses o piso salarial será de ridículos R$ 512. A minha empregada ganha mais do que isso e mal sabe ler. Deve ter estudado em escola pública de professores com piso salarial de R$ 512.
Não há nada mais justo do que o movimento reivindicatório dos professores. Mas não há nada mais injusto do que a deflagração de mais uma greve que só pune os estudantes e suas famílias, sem causar o menor transtorno ao patrão, o estado.
Os professores precisam descobrir uma forma de superar este dilema: o estado lhes paga mal e eles protestam castigando os alunos.
Mas não venham com discurso materialista histórico. Agora há pouco, na Band News FM, a dirigente sindical dos professores públicos do Rio respondeu assim à ponderação de que a greve impôe sacrifícios aos alunos sem incomodar o estado:
- A greve é uma grande aula de cidadania para os alunos.
Cascata marxista!
Um comentário:
oie ... passo pra deixar um beijo e avisar que vou mandar convite pro meu blog ... beijocas ... vê se bloga mais ! nem que seja pra falar mal do grêmio !
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