Merece elogios a reportagem do Jornal Nacional de ontem sobre a prisão de Dantas e sua turma. O texto de Cesar Tralli era simples e respeitava rigorosamente o andamento das imagens, qualidade nem sempre encontrada em matérias de tevê, em que muitas vezes o repórter diz uma coisa e a câmera mostra outra. A edição, de Bia Almeida e Ricardo Danoni, foi primorosa. Teve aquele desfile de fac similes do inquérito, mas neste caso era inevitável.
O resultado final é que, em 8 minutos e 23 segundos, o JN contou com enorme clareza a história que agitou o país.
Como única ressalva, eu teria preferido mostrar logo as três cenas das prisões, ou pelo menos uma delas, mas não pode ser criticada a opção por espalhá-las ao longo do VT, talvez para ter, de tempo em tempo, algum factual mais movimentado que atenuasse o uso excessivo, mas indispensável, de arte.
Pode-se criticar a exclusividade da Globo para filmar as prisões, concedida pela Polícia Federal, mas isto é outro assunto, sobre o qual podemos falar em outro post.
Com o material que tinha nas mãos, o JN fez um bom trabalho.
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