Perdi a paciência com esta linguagem falsamente culta dos técnicos de futebol. Tite, quando treinava o Grêmio, vivia falando em "referência", quando queria dizer atacante de área ou centroavante. Não sei se ainda fala desse jeito estranho no Inter.
O Celso Roth, por sua fez, só fala em "seqüência". O time precisa ter seqüência. O que qualifica o Grêmio é a seqüência. Os titulares são os que têm seqüência de jogos.
Uma grande enrolação para não fazer o que deveria ser a obrigação dele como técnico: dar um jeito de botar no time o Souza, o Felipe Matione e o Makelele.
O Souza já provou, em 30 minutos somados em duas partidas, que é melhor que o Tcheco e tão bom quanto Roger. Felipe é infinitamente superior a Paulo Sérgio, uma espécie de Cafu, só que pior nos cruzamentos, como se fosse possível. E Makelele tem mais técnica como volante que Rafael Carioca, sem dúvida.
Como prefere ficar fechado com o seu grupinho, Celso Roth inventa a teoria da seqüência.
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