sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Eleitor deveria ter direito a voto e a não-voto

A gente devia ter direito a dois votos: o primeiro seria para o nosso candidato, o segundo para aquele sujeito que não queremos que seja eleito de jeito nenhum.

Assim mesmo: o voto da rejeição.

Que se estabeleça uma fórmula de cálculo, o que não é difícil. Candidatos a vereador e a prefeito rejeitados na urna por tantos votos estão vetados, mesmo que obtenham votação suficiente para se eleger.

O eleitor escolhe um candidato a vereador de sua preferência e um candidato a vereador que não suporta, que considera ladrão, safado, sem-vergonha, representante de lobies picaretas, ligado a qualquer tipo de máfia. Pode ser um daqueles candidatos que se identificam como fulano do posto, beltrano da borracharia, sicrano da casa da dinda. Candidatos que abdicaram de seus sobrenomes.

A urna eletrônica, que permite que se conheça o resultado da eleição poucos minutos após o último voto, por certo teria capacidade de tabular esta votação dupla, ou melhor, o direito ao voto e o direito ao não-voto.

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