quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Enfim, um Friedman

Trechos de um artigo de Milton Friedman no New York Times de ontem:

(Mas ele é Friedman! Não pode ser isento.

A gente tem lido tanto Mohamed, Ismail, Emir e Hassan por aí que não custa nada ler um Friedman de vez em quando, certo?)

"O Hamas rejeita qualquer forma de reconhecimento do Estado de Israel. Em contraste, o Fatah reconheceu Israel e vice-versa. Se você acredita, como eu acredito, que a única solução estável para a questão é um Estado binacional, com os palestinos ocupando a Cisjordânia, Gaza e setores árabes de Jesusalém Oriental, então você tem que esperar pelo enfraquecimento do Hamas.

"Por que? Porque nada feriu mais os palestinos que a estratégia do Hamas de transformar jovens em suicidas. Porque o Hamas se recusa a qualquer acordo que reconheça Israel e porque os ataques do Hamas no Sul de Israel estão minando as chances de se construir um Estado binacional.

"A derrota do Fatah, mais secular, pelo Hamas em 2007, em Gaza, é parte de uma guerra travada na região entre extremistas e seculares. E não há dúvidas de que o Irã, o Hamas e o Hezbollah querem usar o conflito palestino para transformar Obama em Bush. A vitória de Obama, nesse caso, é obter um acordo que acabe com os foguetes do Hamas e, ao mesmo tempo, abra Gaza economicamente ao mundo, para que tenha menos influência dos radicais."

2 comentários:

Anônimo disse...

Milton friedman morreu, Marona. Não seria o Thomas Friedman?

Anônimo disse...

Como diria aquele colunista que matou pela segunda vez uma celebridade: morreu para você, filho ingrato. Mas está vivo em nossos corações.
Mas, pela enésima vez, errei de Friedman.

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