Tio Tarek foi médico nos campos de concentração de Buchenwald, Sachsenhausen e Malthausen.
Exercia a profissão de maneira um tanto heterodoxa.
Extirpava órgãos de judeus sem anestesia e depois os deixava morrer, para medir o tempo de resistência do ser humano a este tipo de intervenção.
Tio Tarek também injetava gasolina no coração dos presos. Era parte de uma pesquisa para encontrar formas mais baratas de extinção dos judeus em larga escala.
Quando examinava um prisioneiro, detinha-se na boca, em busca de dentes de ouro, que extraía.
Folgazão e boa praça, arrancava o crânio de suas vítimas e os dava de presentes aos amigos.
O nome verdadeiro do médico era Aribert Ferdinand Heim. O apelido, na época em que praticava medicina nos campos de concentração, era Doutor Morte.
Mas foi como o simpático Tio Tarek que ele se tornou conhecido da gurizada do bairro em que se refugiou, no Cairo, depois de converter-se ao islamismo sob o nome de Tarek Hussein Farid.
Tio Tarek morreu de câncer no reto, em 1992, mas os judeus das instituições criadas para caçar carrascos nazistas só souberam disso agora.
Câncer no ânus?
De vez em quando surgem sinais da existência de Deus.
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