terça-feira, 10 de março de 2009

Jornalismo esportivo: o amadorismo se impõe

Futebol numa hora dessas?

Faz sentido. Numa pequena entrevista publicada pela Zero Hora com o técnico do Boyacá Chicó, Alberto Gamero, fica estabelecida a enorme diferença entre profissionais e amadores.

O técnico colombiano dirige uma pequena equipe da distante cidade de Tunja e, mesmo assim, conhece muito bem o time brasileiro que enfrentará amanhã à noite.

No Brasil, ninguém arrisca palpite sobre mais de um ou dois jogadores do Goyacá Chicó. No debate que ouço diariamente na Rádio Gaúcha, os comentaristas e jornalistas especializados ainda estão na fase de fazer piadinhas e trocadilhos com o nome do time colombiano. Não sabiam do que, ou de quem, estavam falando. E são pagos para isso.

Vejam a entrevista do técnico do Goyacó:

"Victor é um ótimo goleiro, Léo e Réver são zagueiros bons e seguros, Ruy é um ótimo apoiador, Adilson é um volante técnico, e Souza é o melhor jogador do Grêmio, rápido e habilidoso". As avaliações são de Alberto Gamero, técnico do Boyacá Chicó, segundo relato do repórter da Rádio Gaúcha Eduardo Gabardo. Os elogios param, porém, quando o assunto é o meia Tcheco: — O que há com ele? Por que ele é tão lento? Que idade ele tem? Gamero festejou a ausência de Jadílson (lesionado) na partida de quarta, pois acredita que ele é um bom apoiador. Mesmo assim, diz que Fábio Santos pode manter o nível. Sobre os atacantes, falou que Jonas é rápido e Alex Mineiro um pouco lento, porém é um jogador que sabe prender a bola, fazer a parede e tem um ótimo arremate.

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