segunda-feira, 30 de março de 2009

Quase tão bom quanto Os Imperdoáveis

Gran Torino é um dos melhores momentos de Clint Eastwood.

Mas a obra-prima continua sendo Os Imperdoáveis.

Há muitas semelhanças entre o pistoleiro William Munny e o veterano de guerra Walt Kowalski: ambos são tristes, desiludidos, ao mesmo tempo inconformados com os mundos que desabaram e decididos a perder com alguma dignidade.

A maneira de contar as histórias também aproxima os dois filmes.

Em vários momentos de Gran Torino a gente percebe o mundo dos Imperdoáveis.

3 comentários:

Emanuel Gomes de Mattos disse...

Caro Marona,
não sei se estou sozinho, mas até hoje nenhum filme dirigido por Clint Eastwood me emocionou mais do que "Bird", que conta a história de Charlie Parker. Foi um dos poucos vídeos que comprei e, apesar de uma vida tão dramática, sua música me encanta demais.
E, principalmente, porque foi ali que descobrimos o grande diretor que Clint Eastwood era.
Forte abraço.

mrmarona disse...

Bird, filmaço, me impressionou porque revelou em Clint Eastwood um tipo de sensibilidade que não imaginava que ele tivesse. Mas se fez um dos melhores filmes-biografia de um músico que já vi, foi ainda mais longe ao fazer um dos melhores faroestes de todos os tempos, comparável a filmes como Era uma vez no oeste, No tempo das diligências, O homem de matou o facínora ou Rastros de ódio.

leonardo marona disse...

verdade seja dita: ele aprendeu tudo com Sergio Leone e John Ford, sem falar em John Wayne.

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