Em novembro do ano passado, a empresa contratada pela prefeitura do Rio para controlar o estacionamento nas ruas da Zona Sul foi impedida de atuar pela máfia dos flanelinhas, sob a liderança do sindicato fantasma desses delinquentes.
O prefeito eleito, Eduardo Paes, em vez de sair em defesa da legalidade e opôr-se aos mafiosos, manteve-se no palanque e suspendeu o contrato com a empresa que vencera a licitação. Pretendia, com o gesto, insinuar que havia risco de o contrato estar manchado por irregularidades.
Agora, quase seis meses depois, diante da completa baderna instalada no setor, o novo prefeito volta atrás e decide, nos próximos dias, entregar enfim a administração do estacionamento público à empresa que tinha vencido a licitação.
E o Rio de Janeiro perdeu meio ano.
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