Depois de passar a vida inteira vendo especialistas polemizarem sobre a dificuldade de jogar futebol em cidades com mais de 3000 metros de altitude, descobri no domingo que nada pode ser pior do que uma partida no nível do mar.
O Flamengo enfrentou o Cienciano na quarta-feira, em Cusco, Peru, a 3.400 metros e venceu por 3 a 0. A imprensa do Rio decretou então que esta história de que o ar rarefeito atrapalha jogador de futebol é uma lenda.
Quatro dias depois, o mesmo Flamengo perdeu para o Botafogo no Maracanã e Galvão Bueno passou todo o segundo tempo do jogo explicando: o time está sofrendo, só agora, os efeitos da partida em Cusco.
Trata-se do ar rarefeito retardado.
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