sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Os fogos do réveillon de Paris

Na virada do ano, alguns povos comem lentilha, outros guardam nas carteiras seis sementes de romã, a maioria solta fogos de artifício.



Os parisienses que moram nos subúrbios queimam os carros dos outros.



Este ano, o réveillon parisiense foi um sucesso: bateu o recorde de carros incendiados - nada menos que 1.147 em poucas horas da noite do dia 31.



Podiam fazer deste evento uma festa internacional. A gente compra o pacote de uma agência de viagens, com direito a hotel, café da manhã, ceia, uma garrafa de champanhe e a incendiar dois carros por casal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Marona. Não o conheço. Agora é alta madrugada. Mas, estava lendo um pouco do livro sobre o Jornal Nacional. Trabalho em televisão há 8 anos, na RIT - SP. Conheci o Edson Ribeiro, pois ele passou por aqui. Não sei o seu caso, mas o pouco que conheci o Edson, pude perceber um pouco de mágoa em relação a profissão. Vejo isso em uma boa parte desses profissionais gabaritados. Qual a razão? Tenho 41 anos e vim do rádio desde os 18 anos de idade. Penso se vale a pena continuar a carreira. Um abraço e feliz ano novo. joaoruth@uol.com.br

Guido Cavalcante disse...

A profissão é assim mesmo, caro Anônimo, deixa você meio frustrado no final. Eu fiz 24 anos com a ZDF (maior parte)e BBC (pouco tempo). Foi a melhor época da minha vida: eu era jovem, achava que ia transformar o mundo com um par de boas matérias, ganhava um bocado de dinheiro e bebia muitíssimo sem ficar bêbado. Ademais, as garotas eram variadas e interessantes. Depois tudo acabou, não viajo mais, o jornalismo mudou e a grana não é mais tanta assim. E fico rapidamente alcolizado com duas garrafas de cerveja. Outro dia "descobri" na web um velho companheiro e amigo: John Arden. Cobrimos juntos a "guerra sucia" na Argentina e a ditadura chilena. Estivemos trabalhando e bebendo em um bocado de confusão no continente. Depois ele foi embora e soube que tinha sido o primeiro cara a levantar um sinal de áudio/vídeo de Cabul, depois que o Taliban foi "derrotado". John pulou fora em 2005, depois de cobrir a assunção do novo Papa. John disse, quando vendeu o equipamento de transmissão para satélites: “The business has lost its original ingenuity and potential for fun." Acho que essa frase diz tudo. Se não é um epitáfio, dá no que pensar. Eu porém ando acalentando a idéia de pegar uma câmera novamente e dar um pulo na África.
Se vc tiver interesse em ler a matéria a que me refiro sobre John, está aqui, junto com a foto do equipamento que ele vendeu. Copie e cole no seu browser:
http://www.tvz.tv/newsfile/2005/september/johnarden.html

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