quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Citroën é mais dura com operário brasileiro

Maior fabricante de automóveis da França, a Peugeot Citroën anunciou esta semana que vai demitir 11 mil funcionários. Vai começar, é claro, pelas unidades instaladas em outros países europeus, uma vez que na França é mais arriscado comprar briga com as centrais sindicais.

Mesmo assim, a empresa informou que vai oferecer aos trabalhadores a adesão a um programa de demissões voluntárias - o que certamente atenuará o impacto da perda do emprego, com algum tipo de compensação financeira.

Em dois anos, a Peugeot Citroën já demitiu 18 mil empregados. No fim do ano passado, foram 2.700 demitidos.

No Brasil, embora os jornais escondam o assunto, a fábrica francesa, com sede no Sul do estado do Rio, também está demitindo. E, pelo que se sabe, nem programa de demissão voluntária vai oferecer. E desemprego sem disfarce, sem choro nem vela.

A omissão dos sindicatos, aliada ao silêncio dos jornais, autoriza uma empresa que age com cuidado no seu país-sede a ser implacável com operários brasileiros.

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