Não deve ser fácil narrar futebol. E deve ser ainda mais difícil quando a narração é feita a partir da imagem da transmissão do jogo pela tevê. Mas é impressionante como erram narradores e comentaristas de jogos internacionais.
Agora há pouco, o Bayer de Munique fez um gol contra o Borrussia Dortmund em flagrante impedimento. Tão flagrante que nenhum jogador do Bayer comemorou. Parados estavam, parados ficaram, sem reclamar.
Ainda assim, o narrador da ESPN gritou gol a plenos pulmões. E não gritou de imediato, o que poderia justificar o erro. Narrou com atraso e tempo suficiente para perceber que o gol havia sido anulado.
Minutos antes, Ribery, do Bayer, se jogou descaradamente para cavar uma falta, a imagem foi repetida quatro vezes, para não deixar dúvidas, e narrador e comentarista cointinuaram afirmando que foi falta. Nem com replay em câmera lenta!
Ontem, no jogo Milan e Reggina, foi muito pior.
Kaká sumiu e a ESPN não viu nada.
O jogador brasileiro se machucou gravemente, foi focado pelas câmeras da tevê italiana mancando, durante demorados segundos, todos os telespectadores viram, menos o narrador e comentarista Sílvio Lancelotti, que comeram mosca. O primeiro lia uma chamada, o outro parecia preocupado com o jogo do Corinthians, transmitido por emissora concorrente.
Quando os alto-falantes do estádio anunciaram que o substituto de Kaká já estava em campo, narrador e comentarista gritaram, quase ao mesmo0 tempo:
- Kaká saiu! O que é isso! Como pode uma coisas dessas!
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