Pouca coisa é tão patética quanto chefe com medo do talento do subordinado. Em qualquer profissão. Em jornalismo, diga-se de passagem, isto é mais comum do que se possa imaginar. O chefe enxerga nos jovem profissional o talento que ele próprio nunca teve, a coragem que jamais expressou, o futuro que não se realizou.
O chefe medíocre morre de medo do subordinado criativo. Não percebe que identificar e estimular talentos é o papel mais importante que um um chefe pode desempenhar.
Celso Roth, o medíocre que ocupa o cargo de técnico do Grêmio, agrediu publicamente uma das maiores promessas do clube, o jogador Douglas Costa, de 18 anos. Durante o treino, aos berros, humilhou o jogador na frente dos colegas e dos jornalistas:
“Tu só tem velocidade, como é que não vai nessa bola?”.
E, logo depois:
“Tu não sabe merda nenhuma e tá achando que sabe...”
Na véspera, o Grêmio de Celso Roth, sem Douglas Costa, tinha levado uma goleada de 4 a 0 de um time da terceira divisão do futebol brasileiro, pelo campeonato gaúcho.
Celso Roth estava com raiva. Mas é covarde. Escolheu como vítima de sua irritação um jovem que está começando na profissão mas que já revelou potencial que Celso nunca teve como técnico.
2 comentários:
Tem uma conhecida jornalista - hoje milionária ao lado do maridão tucano - na sucursal de um importante jornalão paulistano em Brasília, que é igual ao técnico do Grêmio: quando vê alguém com talento, inicia um processo mesquinho, degradante, sórdido, ordinário e desumano de rebaixamento intelectual e profissional, humilhando, debochanco, boicotando. Seu comentário, Marona, é perfeito.
"Nada é pior do que chefe medíocre"
Só anônimo metido a valentão
Postar um comentário