sábado, 4 de abril de 2009

Nada é pior do que chefe medíocre

Pouca coisa é tão patética quanto chefe com medo do talento do subordinado. Em qualquer profissão. Em jornalismo, diga-se de passagem, isto é mais comum do que se possa imaginar. O chefe enxerga nos jovem profissional o talento que ele próprio nunca teve, a coragem que jamais expressou, o futuro que não se realizou.

O chefe medíocre morre de medo do subordinado criativo. Não percebe que identificar e estimular talentos é o papel mais importante que um um chefe pode desempenhar.

Celso Roth, o medíocre que ocupa o cargo de técnico do Grêmio, agrediu publicamente uma das maiores promessas do clube, o jogador Douglas Costa, de 18 anos. Durante o treino, aos berros, humilhou o jogador na frente dos colegas e dos jornalistas:

“Tu só tem velocidade, como é que não vai nessa bola?”.

E, logo depois:

“Tu não sabe merda nenhuma e tá achando que sabe...”

Na véspera, o Grêmio de Celso Roth, sem Douglas Costa, tinha levado uma goleada de 4 a 0 de um time da terceira divisão do futebol brasileiro, pelo campeonato gaúcho.

Celso Roth estava com raiva. Mas é covarde. Escolheu como vítima de sua irritação um jovem que está começando na profissão mas que já revelou potencial que Celso nunca teve como técnico.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tem uma conhecida jornalista - hoje milionária ao lado do maridão tucano - na sucursal de um importante jornalão paulistano em Brasília, que é igual ao técnico do Grêmio: quando vê alguém com talento, inicia um processo mesquinho, degradante, sórdido, ordinário e desumano de rebaixamento intelectual e profissional, humilhando, debochanco, boicotando. Seu comentário, Marona, é perfeito.

João disse...

"Nada é pior do que chefe medíocre"

Só anônimo metido a valentão

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